Em tempos de Jogos Mundiais Militares, as atenções se voltam para os oficiais que são afastados do serviço por problemas físicos causados por participações em confronto, treinamento ou acidentes. Pensando nisso, o Conselho Internacional de Desporto Militar (Cismi) criou o projeto Injured Military Athletes Project, em parceria com o Comitê Paraolímpico Brasileiro.
O plano visa incorporar às competições paradesportivas ex-combatentes das Forças Armadas e foi traçado numa reunião, na semana passada, no Rio, entre o presidente do Comitê Paraolímpico Brasileiro, Andrew Parsons, e chefes de dez nações que integram o Cismi, que vieram ao Brasil por ocasião do evento esportivo militar. O coordenador do projeto e presidente do Conselho de Desporto Militar para as Américas, comandante Serrano, explicou que, a princípio, quatro modalidades deverão ser contempladas: atletismo, natação, halterofilismo e tiro desportivo. Além do Brasil, integram o grupo Alemanha, França, Turquia, Holanda, Suécia, Dinamarca, Canadá, Estados Unidos e Colômbia.
No encontro para firmar a parceria, o presidente da CPB Andrew Parsons apresentou a estrutura paraolímpica esportiva voltada para as pessoas com deficiência. Ficou acertado que a primeira competição piloto com a inclusão de militares vai acontecer no Brasil, provavelmente em 2012.
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