Em reunião no Rio, o diretor de Recursos Humanos do Rio 2016, Henrique Gonzalez revelou que será criado um banco de dados de pessoas com deficiência que poderão a trabalhar no evento olímpico na cidade. A ação integra o Plano de Recrutamento de Pessoas com Deficiência, além de traçar metas para o projeto. A expectativa é de que, daqui a quatro anos, mais de 200 pessoas estejam trabalhando para o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos.
No encontro foram apresentadas sugestões do Comitê Paralímpico Barsileiro e de organizações que atuam com pessoas com deficiência tanto no Rio de Janeiro quanto no Brasil. Ao site do Rio 2016, Gonzalez destaca que as vagas para pessoas com deficiência não serão específicas para elas, e sim terão de concorrer às vagas disponíveis. Segundo ele, as diferenças são bem vindas e trazem inovação, multiplicam energia e levam as resoluções de conflito.
A coordenadora-técnica da Escola da Gente-Comunicação em Inclusão, Claudia Maia, salientou que acessibilidade para a pessoa com deficiência não é apenas rampa, sendo preciso observar também a comunicação, com sinalização adequada para os deficientes auditivos e visuais, por exemplo. Para Claudia, é positivo haver essa troca de experiência para o evento esportivo com as organizações que atuam na área para que essas questões sejam discutidas.
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